Corregedoria da pcpb vai investigar caso de delegado que publicou texto ofensivo contra as mulheres

A Corregedoria da Polícia Civil da Paraíba irá analisar denúncia formulada contra o delegado Francisco Azevedo, que publicou texto ofensivo em seu perfil nas redes sociais on-line, no último

dia 15 de fevereiro, mas que ganhou destaque nesta quarta-feira (3), com insultos e palavrões contra as “mulheres petistas”. O caso foi encaminhado pela Delegacia-Geral de Polícia Civil da

Paraíba. A Corregedoria abrirá uma investigação preliminar para apurar o ato cometido pelo delegado. O prazo de conclusão é de 20 dias, podendo ser prorrogado. Após a investigação, o

policial será submetido a uma sindicância, processo administrativo disciplinar ou, caso não seja encontrado irregularidades no comportamento, o caso poderá ser arquivado. O secretário de

Estado da Segurança e da Defesa Social, o delegado Jean Francisco Nunes, se manifestou com repulsa ao gesto do colega. Segundo ele, a atitude foi considerada reprovável, que não tem o apoio

da Polícia Civil ou do órgão. A informação foi publicada inicialmente no site G1 Paraíba. POSTAGEM Na postagem, o delegado Francisco Azevedo conta passagem pelo PT como militante na década

de 90. Ele relata que manteve relações sexuais com colegas de partido e denigre a imagem da mulher. “Mulher petista é rapariga, safada, rodada, gostosa de transar e fácil de apaixonar”, diz

trecho do texto. O delegado ainda relata que o único que crime que ele e os demais cometeram durante a passagem pelo PT foi “fumar maconha”. O policial ainda ironiza as lideranças

partidárias da época. “Tinha até líder das bichas, mas surpreendentemente não havia líder das raparigas! Era estranho, pois nunca vi tanta rapariga junta num só lugar”, escreveu. NOTA DE

REPÚDIO O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba emitiu nota de repúdio ao delegado Francisco Azevedo. A legenda prometeu acionar o policial civil judicialmente e

entrar com denúncia coletiva no Ministério Público da Paraíba, assim como com uma ação judicial. > LEIA MAIS: “Machistas e agressores não passarão”, diz > vereadora após declarações de

 delegado da Polícia Civil — _Portal WSCOM _