Operação da pf contra bolsonaro é defendida por 58% nas redes sociais, diz pesquisa

A MOSTRA TEM 607 MIL MENÇÕES QUE TIVERAM ALCANCE ESTIMADO DE 56 MILHÕES DE USUÁRIOS. A maioria das menções feitas nas redes sociais sobre a operação da Polícia Federal que cumpriu ordens

judiciais contra Jair Bolsonaro e aliados (58%) foi crítica ao ex-presidente e de defesa à Tempus Veritatis (do latim, hora da verdade). As postagens restantes, 42%, foram em apoio a

Bolsonaro, de acordo com o monitoramento elaborado pela Quaest a partir de postagens analisadas até as 18h. Ao todo, a empresa coletou e analisou postagens de oito plataformas, entre elas

Facebook, Instagram, X, YouTube e Tumblr. A mostra tem 607 mil menções que tiveram alcance estimado de 56 milhões de usuários. O volume é semelhante ao identificado durante a operação da PF

que investigou o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) por suspeitas de comandar uma "Abin paralela". As reações mantiveram a polarização habitual nesses ambientes, com

apoiadores do ex-presidente acusando a operação de promover perseguição política contra ele. O alvo principal é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que

autorizou os mandados de prisão, busca e apreensão. Do outro lado, foram mais numerosas as postagens com piadas e deboches. O alcance das mensagens variou ao longo do dia e teve picos em

momentos relevantes, como após a notícia de prisão do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e da apreensão do passaporte de Bolsonaro – que também está proibido de manter contato com os

demais investigados. Nenhum desses eventos, no entanto, superou o alcance gerado pelo pronunciamento de um apoiador do ex-presidente, que pedia orações a seus seguidores.