Bilionário brasileiro conta como conheceu bill gates e elon musk

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HENRIQUE DUBUGRAS SÓ FICOU MAIS CONHECIDO DO GRANDE PÚBLICO NO FIM DO ANO PASSADO, QUANDO FECHOU A ILHA DE FERNANDO DE NORONHA PARA SEU CASAMENTO HENRIQUE DUBUGRAS ganhou visibilidade quando


sua empresa, a BREX, fundada ao lado de Pedro Franceschi, se tornou um unicórnio (startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão). Ainda assim, só ficou mais conhecido do grande público no fim do


ano passado, quando fechou a ilha de Fernando de Noronha para seu casamento. * Quem é Henrique Dubugras? Em uma entrevista para o podcast de empreendedorismo GigaCast, comandado por seu


irmão, Alexandre, Dubugras contou algumas histórias inéditas da sua trajetória. Considerado um supergênio, ele começou a programar muito cedo, ainda adolescente venceu um hackathon (evento


que reúne profissionais para uma maratona de programação) e obteve uma bolsa da Fundação Estudar - criada por Jorge Paulo Lemann. Ele entrou em uma das melhores universidades do mundo no


setor de tecnologia, Stanford, mas não chegou a concluir o curso. Dubugras conta que sempre foi muito “cara de pau” e entrava em grupos de discussão de tecnologia, mandava e-mails para


desconhecidos em busca de dicas e ajuda e conheceu seu futuro sócio no Brex por meio de uma mensagem no antigo Twitter (hoje X). Como havia recebido a bolsa da Fundação Estudar, foi


convidado para um evento no qual Lemann estaria, e então aproveitou a oportunidade. Ao cruzar com o bilionário na escada rolante, lembrou de uma história de alguém que disse que nesses casos


você tem 30 segundos para convencer uma pessoa importante a tomar um café com você em outra data. “Falei tudo enrolado, o Lemann não entendeu nada, mas disse que na próxima vez que


estivesse no Brasil a gente se encontraria. Dei meu cartão para ele e obviamente ele nunca me ligou”, lembra. Ainda assim, pouco tempo depois ele descobriu que Lemann costumava mandar um


e-mail parabenizando todos os brasileiros que entravam na UNIVERSIDADE HARVARD. Assim, conseguiu com um amigo que tinha sido aprovado na entidade o endereço eletrônico de Lemann. Para sua


surpresa, após a mensagem o bilionário aceitou marcar uma reunião. LEIA MAIS * O QUE ESPERAR DA IA EM 2024 * ELON MUSK USA DROGAS ILEGAIS, O QUE PREOCUPA EXECUTIVOS DA TESLA E SPACEX * POR


QUE O BRASIL ESTÁ NO MAPA DA INTERNACIONALIZAÇÃO DAS GIGANTES CHINESAS DE CONSTRUÇÃO No encontro, Dubugras contou sobre a empresa de meios de pagamento que estava fundando, a PAGAR.ME.


Lemann disse que não entendia desse setor, mas o colocaria em contato com André Street, fundador da Stone que tinha criado recentemente a gestora ARPEX. “O Street tinha um perfil muito


parecido com o meu. Ele também era um jovem programador que com 15, 16 anos criou uma empresa de pagamentos.” A Arpex acabou investindo R$ 1 milhão na empresa, ficando com 60% do capital.


Mais do que isso, Street se tornou um grande amigo e inclusive levou Dubugras junto quando estava fazendo reuniões com investidores para levantar capital para sua própria empresa. “O Vale do


Silício é muito generoso com ‘intros’ [quando alguém apresenta uma pessoa para um conhecido dele]”. Foi assim que, via Lemann e Street, Dubugras conheceu nomes como Bill Gates, Elon Musk e


Evan Spiegel (fundador da rede social Snapchat). Além de Lemann e Street, outra pessoa que lhe abriu muitas portas e ensinou muita coisa foi Victor Lazarte, fundador de empresa de jogos


eletrônicos Wildlife. “Quem não pede não consegue”, resume Dubugras. A Pagar.me foi vendida para a Stone em 2016 e no ano seguinte Dubugras e Franceschi criaram a Brex. Em menos de uma


semana a fintech fez a rodada (de investimentos) seed, quando foi avaliada em US$ 10 milhões, e a série A, quando o valuation subiu para US$ 24 milhões. Dubugras conta que, na verdade, a


seed foi uma forma de facilitar a entrada de Max Levchin, um dos fundadores do PayPal. “Mas me arrependi um pouco disso. Vários investidores que entraram na séria A acharam ruim o valuation


ter subido tanto em uma semana, chamaram de ‘sucker round’ [“rodada dos otários”, em tradução livre]”. Ele conta que a Brex teve sorte de ter um momento muito positivo, fazendo suas rodadas


iniciais em um período no qual o mercado estava muito positivo para os fundadores. “O tailwind [vento a favor] ajuda muito as fintechs; quando o mundo quer que sua ideia dê certo, o mercado


está empurrando.” Ao mesmo tempo, as experiências bem-sucedidas levaram a uma certa arrogância. “Isso muda a cultura da empresa. Em 18 meses a gente levantou US$ 600 milhões. Não sei se foi


muito positivo. A gente começou a achar que tinha um toque de Midas, que tudo que a gente fizesse daria certo.” Segundo ele, o primeiro grande choque de realidade veio quando a Brex tentou


entrar no nicho de cartões corporativos para pequenas empresas, o que não deu certo, porque esse tipo de companhia tem muita demanda por crédito. No início, a fintech queria ser uma American


Express, o que Dubugras também conta que foi um erro. Segundo ele, a companhia mudou sua visão umas seis vezes até achar o foco certo. “Eu acho que os empreendedores precisam tomar cuidado


com o pensamento incremental, de fazer uma coisa que é só um pouquinho melhor, em detrimento de investir em coisas que são bem melhores [que os produtos atuais]”, disse no podcast. “Meu


maior medo não é o negócio que dá errado, é o negócio que não dá certo devagar, que fica dez anos sem crescer, como um zumbi”, contou.


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