Brasil figura entre países com mais negócios consolidados
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O Brasil está entre os seis países com as maiores taxas de empreendedorismo estabelecido (Established Business Ownership - EBO), de acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM
- Monitor Global de Empreendedorismo) 2024/2025. O país fica atrás da Coreia do Sul, Arábia Saudita, Grécia, Guatemala e Equador, e supera economias como Reino Unido, Estados Unidos e
Alemanha. De acordo com o relatório nacional do estudo, elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o índice brasileiro de empreendedorismo estabelecido
em 2024 é de 13,2%, enquanto em 2020 era de 8,7%. A classificação considera o percentual da população entre 18 e 64 anos que possui e administra negócios com mais de 42 meses de atividade
contínua. Cristina Boner, empresária e especialista em tecnologia, avalia a posição do Brasil. "Mesmo diante de cenários econômicos instáveis, o brasileiro segue criando soluções,
buscando independência financeira e construindo negócios com propósito. Os dados mostram o amadurecimento do empreendedorismo brasileiro, com negócios que resistem ao tempo, se consolidam e
geram impacto". A empresária atribui o avanço a uma combinação de fatores. "O aumento do acesso à informação e à tecnologia, o fortalecimento de ecossistemas locais de inovação e,
principalmente, à criatividade e resiliência do povo brasileiro são aspectos que contribuem para este cenário". MOTIVAÇÕES PARA EMPREENDER NO BRASIL Segundo a edição nacional da
pesquisa GEM 2024, 46,9 milhões de brasileiros estavam envolvidos com negócios, em fase inicial ou já estabelecidos, em 2024. Para Boner, o número reflete um panorama multifacetado, em que o
empreendedorismo no Brasil é impulsionado tanto pela necessidade quanto pela oportunidade. "De um lado, há quem empreende por falta de alternativas no mercado de trabalho. De outro, há
um número crescente de pessoas que identificam nichos promissores, veem na inovação um caminho para transformação social e querem autonomia sobre seus próprios caminhos profissionais",
pontua a empresária. Boner destaca ainda que a inovação contribuiu para a expansão. "A digitalização reduziu as barreiras de entrada, tornando mais viável iniciar um negócio com
poucos recursos. O brasileiro é movido pela vontade de fazer acontecer, e isso se reflete nesses números expressivos", garante. A especialista acredita no crescimento de setores ligados
à tecnologia, educação digital, saúde preventiva, sustentabilidade e economia criativa, e segue afirmando que "com o avanço da inteligência artificial, da automação e da transformação
digital, empresas que oferecem soluções escaláveis e centradas no cliente terão muito espaço". Para a empresária, empreendimentos voltados ao impacto social também terão cada vez mais
espaço. "Vejo uma grande oportunidade em iniciativas que promovem inclusão financeira, geração de renda em comunidades vulneráveis e educação de base. O futuro do empreendedorismo
estará diretamente ligado à capacidade de gerar valor compartilhado". EMPREENDEDORISMO FEMININO E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL A edição nacional da pesquisa também mostra que o
empreendedorismo estabelecido alcançou 9,8% entre a população feminina, e entre 2023 e 2024, a taxa de mulheres neste segmento cresceu 22%. O estudo revelou que a porção feminina de
empreendedores estabelecidos em 2024 foi de 38,2%, correspondente ao número estimado de 7,1 milhões de mulheres. Conforme analisa a profissional, empreender, para muitas mulheres, é uma
forma de libertação e transformação, por isso, é fundamental que políticas públicas, investidores e a sociedade como um todo reconheçam e apoiem esse movimento. "A boa notícia é que há
mais iniciativas de aceleração para o público feminino, mais visibilidade para histórias de sucesso e mais redes de apoio sendo criadas". Entretanto, para Boner, o avanço da
participação feminina no empreendedorismo brasileiro ainda tem espaço para crescer e desafios variados. "Ainda há muito a ser feito. As mulheres empreendedoras brasileiras vêm
conquistando cada vez mais espaço, liderando negócios inovadores e de alto impacto. No entanto, a falta de acesso a crédito, desigualdade de oportunidades e sobrecarga de tarefas ainda
dificultam o caminho", explica a empresária. O relatório global destacou a correlação entre a proporção de mulheres empreendedoras e aqueles que afirmaram priorizar impactos sociais ou
ambientais acima da lucratividade. Em 34 das 51 economias, a proporção de mulheres que concordam com a afirmação excede a proporção correspondente de homens. Boner aponta que a integração de
critérios sociais e ambientais tornou-se um diferencial estratégico. "Os consumidores estão cada vez mais atentos ao impacto das marcas com as quais se relacionam. Sustentabilidade e
responsabilidade social deixaram de ser apenas 'valores' para se tornarem critérios concretos de decisão de compra, especialmente entre as gerações mais jovens". Segundo a
empresária, negócios que integram esses princípios desde o início se destacam não apenas pela coerência ética, mas também por sua capacidade de gerar valor de longo prazo. "No Brasil,
onde temos enormes desafios socioambientais, empreender com consciência é não apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade estratégica". A especialista em tecnologia afirma que
a posição do Brasil no ranking global o coloca como uma potência empreendedora em construção, e exige comprometimento. "É preciso continuar fortalecendo o ecossistema, reduzindo
desigualdades e garantindo que empreender seja uma escolha sustentável, acessível e viável para todos. O Brasil tem tudo para se tornar uma referência global em inovação com propósito".
Para quem deseja empreender, Boner aconselha identificar um problema real que possa ser resolvido com consistência, estudar o mercado, testar a ideia com um público real e buscar aprender
continuamente. "Empreender exige coragem, mas também preparo, e é um caminho de construção diária. Com propósito, resiliência e inteligência emocional, os resultados vêm",
reforça. Para mais informações, basta acessar: https://www.linkedin.com/in/cristina-boner-19646694/
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