Pré-olímpico: o lado bom do lado ruim contra a frágil bulgária

O VÔLEI COM CONHECIMENTO E INDEPENDÊNCIA JORNALÍSTICA Tóquio, Japão.  Sofrível. O Brasil convidou e a Bulgária aceitou. A vitória no tie-break foi apenas o resultado do convite brasileiro

bem recebido pelas búlgaras. Apesar da boa educação, não dá para aceitar a hipótese de fazer jogo duro com o time praticamente sub-19 da Bulgária. Mas foi extamente o que aconteceu.

Responsabilidade 100% do Brasil. Só não foi pior porque Gabi e Thaísa não oscilaram. E Roberta teve a sensibilidade de colocar as duas principais jogadoras em ação nos momentos de maior

adversidade.  Ambas responderam, ou melhor, ambas resolveram. Dá para cravar que se não fosse elas, a seleção estaria amargando a primeira derrota no Pré-Olímpico. Era de se imaginar que a

comissão técnica usasse de fato todas as jogadoras, mas não nessas circuntâncias. O drama na saída de rede continua. Kisy, depois Tainara e por fim Rosamaria, a terceira e última opção que

finalmente vingou. Diana substituiu Carol, apagada, e saiu com saldo positivo. A coisa foi tão feia que José Roberto Guimarães trocou as líberos voltando ao cansativo rodízio. Consequência

do saque da Bulgária que andou fazendo estragos no passe e minando as ponteiras da seleção.  Julia não resistiu. Maiara sem comentários. Sem alternativas, o Brasil acabou com Pri Daroit

entre as titulares. Se vencer era o mais importante, a seleção brasileira conseguiu, mas não convenceu. O Pré-Olímpico não permite lamentação. O susto contra a Bulgária serve como lição,

trouxe ferimentos leves em termos de classficação e veio em boa hora.  Não dá para repetir a postura diante de Porto Rico.