Disparos israelenses perto de centro de ajuda em gaza deixam 27 mortos
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A Defesa Civil de Gaza relatou nesta terça-feira (3) pelo menos 27 pessoas morreram por disparos israelenses perto de um centro de distribuição de ajuda humanitária no sul do território
palestino onde, segundo o Exército israelense, os soldados abriram fogo contra "suspeitos" que avançavam na direção dos militares. O Alto Comissário da ONU para os Direitos
Humanos, Volker Türk, classificou os ataques de "crimes de guerra", dois dias após uma tragédia similar no mesmo local, na qual 31 pessoas morreram e 176 ficaram feridas, segundo
os serviços de emergência. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora Além dos disparos na
cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, as equipes de emergência também relataram que 19 pessoas morreram em ataques israelenses em outras áreas do território. O Exército israelense
anunciou, por sua vez, as mortes de três soldados no norte de Gaza. "Vinte e sete pessoas morreram e mais de 90 ficaram feridas no massacre contra civis que aguardavam ajuda americana
na área de Al Alam, em Rafah", declarou o porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Bassal. "As forças de ocupação israelenses abriram fogo com a ajuda de tanques e drones contra milhares
de civis que estavam reunidos desde o amanhecer perto da rotatória", disse. - "Tiros contra a multidão" - A rotatória fica a um quilômetro de um centro de ajuda administrado
pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), uma organização com financiamento opaco apoiada pelos Estados Unidos e por Israel. A GHF começou a operar há pouco mais de uma
semana, depois que Israel permitiu a entrada limitada de ajuda humanitária em Gaza, que permaneceu completamente bloqueada por mais de dois meses. A ONU se recusa a trabalhar com a
organização devido às dúvidas sobre seus procedimentos e neutralidade. O Exército israelense afirmou que enfrentou "suspeitos" durante um movimento em massa nas estradas que levam
ao ponto de distribuição de ajuda. A meio quilômetro de distância, "vários soldados efetuaram disparos de advertência e, como os suspeitos não recuavam, dispararam novamente na direção
dos suspeitos que se aproximavam dos soldados", acrescentou. Rania al Astal, uma deslocada de 30 anos, saiu no início da manhã com o marido para tentar receber alimentos no centro da
GHF. "Os tiros começaram de forma intermitente por volta das 5h00. Cada vez que as pessoas se aproximavam da rotatória de Al Alam, eles atiravam", disse à AFP. "Mas ninguém se
importava e todos correram ao mesmo tempo. Foi então que o Exército começou a disparar intensamente". Mohammed al Shaer, de 44 anos, que também estava no local, disse que a multidão
havia começado a seguir para o centro de ajuda quando, "de repente, o Exército israelense atirou para o alto e depois começou a atirar diretamente contra as pessoas". "Um
helicóptero e drones começaram a disparar contra a multidão para impedir que se aproximasse dos tanques. Houve feridos e mortos", afirmou. - "Inaceitável" - Em seu comunicado,
o Exército afirma que "não impediu a chegada de civis de Gaza aos locais de distribuição de ajuda humanitária". A fundação GHF destacou que as operações no centro de distribuição
foram realizadas de forma segura nesta terça-feira. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu na segunda-feira uma investigação independente sobre os tiros que aconteceram no
domingo, também na rotatória de Al Alam, quando as pessoas seguiam para buscar comida, e denunciou uma tragédia "inaceitável". Em 17 de maio, Israel intensificou a ofensiva em Gaza
com o objetivo de libertar os últimos reféns, tomar o controle de todo o território palestino e eliminar o movimento islamista Hamas, que controla o território desde 2007. O ataque sem
precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023 causou as mortes de 1.218 pessoas em território israelense, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais. Das 251
pessoas sequestradas durante o ataque, 57 continuam em cativeiro em Gaza, das quais pelo menos 34 faleceram, segundo as autoridades israelenses. A campanha militar israelense de represália
matou mais de 54.510 palestinos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU. str-az-smw/kir/es/zm/fp Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale
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