Como ofensiva antidiversidade de trump afeta empresas alemãs
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Gigantes que atuam nos EUA, como Volkswagen e Deutsche Telekom, seguem corporações americanas e adaptam suas políticas de inclusão para se adequar à ofensiva da Casa Branca.A ofensiva do
presidente dos EUA, Donald Trump, contra políticas de "diversidade, equidade e inclusão" (conhecidas como DEI) levou corporações americanas como Meta, Ford, Starbucks e Boeing a
reduzirem seus programas antidiscriminação após a eleição do republicano. O presidente argumenta que políticaschamadas por ele de "woke", como a DEI, discriminam homens brancos de
meia-idade. Nos primeiros dias de seu segundo mandato, ele assinou uma ordem executiva encerrando programas de diversidade e inclusão em instituições federais. Outra ordem rotula as
iniciativas deste tipo no setor privado como discriminatórias. Isso ampliou a pressão para empresas alemãs se adequarem à nova orientação federal, sob temor de perderem contratos com o
governo americano. Até mesmo aprovações de fusões podem ser afetadas com base na nova compreensão de "discriminação". A montadora Volkswagen e a gigante das telecomunicações
Deutsche Telekom, por exemplo, anunciaram planos para reduzir ou encerrar suas iniciativas de diversidade nos EUA. A aquisição da operadora de cabo Lumos pela T-Mobile US, subsidiária da
Deutsche Telekom, foi aprovada no dia seguinte ao corte dos programas de diversidade da empresa. A fabricante de software SAP também abandonou as cotas de gênero para seus postos de trabalho
na Alemanha. Sentimento de "agora mais do que nunca" na Alemanha A pressão contra políticas de inclusão não atinge todas as empresas alemãs, que dizem manter seus programas de
incentivo à diversidade no mercado de trabalho. Uma pesquisa realizada no fim de abril pela maior iniciativa da Alemanha por políticas DEI, a Charta der Vielfalt, indica que 90% das empresas
e instituições que já assinaram a carta pretendem continuar com seus programas de diversidade. Cawa Younosi, diretor-geral da iniciativa, disse que mais de 800 empresas manifestaram
intenção de também assinar a carta e se comprometer com políticas de inclusão. Hoje cerca de 6 mil entidades já apoiam a iniciativa. Por ocasião do Dia da Diversidade na Alemanha, realizado
neste ano em 27 de maio, um número semelhante de empresas já havia se pré-inscrito para participar, contou Younosi à DW. "Se você olhar além dos grandes nomes, pode realmente sentir um
sentimento de 'agora mais do que nunca' na Alemanha", disse ele. Segundo a agência de notícias alemã dpa, diversas empresas do país como a montadora BMW e a companhia de
produtos químicos Henkel afirmaram estar acompanhando de perto a situação. O conglomerado de engenharia Siemens, por exemplo, declarou que atualmente "não há necessidade de alterar
nossos esforços por equipes diversas e um ambiente de trabalho inclusivo devido aos acontecimentos recentes". Outras empresas europeias, como a varejista britânica de cosméticos Lush,
estão adotando uma postura abertamente desafiadora. "A Lush não está cedendo a essa pressão — na verdade, o contrário. Vemos isso como motivação para tornar nossa posição ainda mais
visível", afirmou a empresa ao ser questionada pela DW. "DEI está no centro da nossa identidade corporativa", completou. Segundo Younosi, vários executivos de alto escalão
disseram estar mais preocupados com o fato de suas operações nos EUA sofrerem por serem empresas europeias, do que por apoiarem programas de DEI. Qual é a situação nas empresas dos EUA?
Desde 1964, a lei dos EUA proíbe discriminação no local de trabalho com base em raça, religião, sexo, cor ou origem nacional. Desde então, as empresas têm trabalhado para promover a
diversidade e combater a discriminação. O conceito de DEI cresceu nos EUA nas últimas décadas – principalmente após o assassinato de George Floyd por policiais em 2020 e os protestos que se
seguiram. Ao assumir a Casa Branca, porém, Trump assinou decretos que desmantelaram programas federais de equidade e inclusão, postura que foi seguida principalmente por grandes corporações.
Neste grupo, o apoio à DEI vem diminuindo cada vez mais desde a posse do republicano. Segundo um relatório do Financial Times de março, cerca de 90% das 400 maiores empresas do índice
S&P 500 que apresentaram relatórios anuais removeram ao menos uma referência à DEI após a eleição de Trump. Muitas omitiram completamente o termo, substituindo-o por expressões como
"inclusão", "pertencimento" ou "ambiente em que todos os colaboradores se sintam à vontade". Apesar da reação contrária, outras empresas se mantém comprometidas
com a inclusão. A Apple, por exemplo, continua promovendo uma cultura corporativa diversa. "Porque não somos todos iguais. E isso continua sendo uma das nossas maiores forças",
diz o site da Apple — uma mensagem apoiada por quase todos os acionistas na reunião anual da empresa. A gigante de software Microsoft e a varejista de atacado Costco Wholesale também
reafirmaram seu apoio aos programas de inclusão. O impacto de políticas específicas para diversidade O CEO da SAP, Christian Klein, afirmou que planeja manter as iniciativas de diversidade
dentro da empresa, mesmo tendo abandonado as cotas de gênero. "O que importa, no fim das contas, é o que realmente fazemos para promover a diversidade", disse ele à DW. Contudo,
especialistas acreditam que a ausência de programas e políticas dedicadas à inclusão deve impactar o mercado de trabalho. Siri Chilazi, pesquisadora de equidade de gênero na Universidade
Harvard, disse recentemente à BBC que "não há precedentes históricos que sugiram que os desequilíbrios raciais e de gênero se corrigem por conta própria". Mesmo a inclusão prevista
em lei não é sempre seguida. Em 2024, o Barômetro de Inclusão no Trabalho, elaborado pela ONG Aktion Mensch em parceria com o instituto de pesquisa do jornal alemão Handelsblatt, constatou
que uma em cada quatro empresas alemãs não emprega sequer uma pessoa com deficiência. A lei alemã, porém, exige que empresas com 20 ou mais funcionários preencham ao menos 5% de seus cargos
com pessoas com deficiência. As empresas podem evitar essa obrigação pagando uma taxa compensatória, o que gera receita adicional para o Estado, mas não cria empregos. Empresas estão
"rebatizando e reorganizando" Para Michelle Jolivet, autora do livro "Is DEI dead?" ("A DEI está morta?"), empresas que parecem ter cancelado seus programas de
diversidade na verdade não os eliminaram completamente. "Na realidade, elas apenas estão rebatizando e reorganizando [os programas] para escapar de possíveis processos judiciais",
disse Jolivet à BBC. A Charta der Vielfalt também afirmou que cerca de 75% das empresas americanas não mudaram efetivamente suas políticas de DEI. Michael Eger, sócio da consultoria alemã
Mercer Deutschland, observou que, embora as empresas possam mudar a forma como se comunicam, "suas atitudes e ações centrais permanecem amplamente as mesmas". Mesmo em setores com
escassez de mão de obra, mais iniciativas estão sendo lançadas para atrair mulheres, pessoas com histórico de migração e trabalhadores mais velhos, disse Eger à DW. Autor: Insa Wrede
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