Trump reverte ordem judicial que havia suspendido "tarifaço"
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Um dia depois de tribunal concluir que medida excedia autoridade do presidente dos EUA e suspender tarifas de Trump, Casa Branca recorre e consegue liminar favorável que restaura
sobretaxas.Uma corte federal de apelações reverteu nesta quinta-feira (29/05) decisão judicial emitida no dia anterior que suspendia as tarifas sobre produtos importados impostas pelo
governo de Donald Trump nos Estados Unidos. A reviravolta veio menos de 24 horas depois da suspensão inicial de boa parte das tarifas na quarta-feira, sob o argumento de que a medida era
inconstitucional e excedia os poderes do presidente. A decisão havia sido proferida por um colegiado de três juízes da Corte de Comércio Internacional, em Nova York. A liminar desta
quinta-feira, emitida pela Corte de Apelações para o Circuito Federal em Washington, autoriza Trump a continuar cobrando tarifas com base em uma lei de poderes emergenciais de 1977 até que
as partes sejam ouvidas e o assunto seja devidamente analisado em juízo. Em seu recurso, a Casa Branca argumentou que a suspensão das tarifas põe em risco a "segurança nacional". O
que dizia a ordem judicial que foi derrubada A decisão de quarta-feira da Corte de Comércio Internacional ameaçava acabar com, ou ao menos atrasar, boa parte das tarifas impostas a
parceiros comerciais dos EUA sob uma lei emergencial de 1977. Também punha em cheque tarifas impostas ao Canadá, México e China com base na acusação de que os três países estariam
facilitando o tráfico de fentanil. A decisão fora tomada por uma comissão de três juízes, que apontou que o Congresso dos EUA não delega autoridade "ilimitada" ao presidente para
usar a Lei de Poderes Econômicos em Emergências Internacionais de 1977 (IEEPA). "As ordens de tarifas globais e de retaliação excedem qualquer autoridade concedida ao presidente pela
IEEPA para regular as importações por meio de tarifas", apontaram os juízes. A decisão representava um revés para o líder republicano e sua guerra comercial, uma vez que bloqueava a
maioria das categorias de novas tarifas. A decisão, no entanto, não afetava taxas sobre veículos, aço e alumínio, que se baseiam em regras diferentes. Auxiliares de Trump reagiram com
indiferença à primeira decisão da quarta-feira, dizendo que esperavam revertê-la ou recorrer a outros poderes presidenciais para manter as tarifas em vigor. Um porta-voz da Casa Branca, Kush
Desai, afirmou à rede de televisão CNBC que "não é função de juízes não eleitos decidir como lidar adequadamente com uma emergência nacional". Desai reiterou o argumento de Trump
de que outros países alimentaram o déficit comercial dos EUA e que isso "criou uma emergência nacional" que prejudicou a sociedade, os trabalhadores e a indústria, "fatos que
o tribunal não contesta". Além desse processo, Trump enfrenta várias outras ações na Justiça que argumentam que o "tarifaço" excede seus poderes presidenciais. Independente de
decisão judicial, boa parte das tarifas estão "pausadas" De qualquer modo, a maioria das tarifas afetadas pela decisão de quarta-feira já estão temporariamente suspensas. Em 9 de
abril, diante da queda das bolsas, Trump anunciou uma pausa de 90 dias nas sobretaxas, decidindo manter apenas cobranças de 10% para supostamente tentar forçar a negociação de acordos com os
países atingidos. A reviravolta desta quinta-feira significa que a tarifa de 10% segue em vigor, valendo também para o Brasil. O tarifaço de Trump reverteu décadas de política comercial dos
EUA, interrompeu o comércio global, abalou os mercados financeiros e aumentou o risco de uma recessão nos Estados Unidos e no mundo. O prejuízo às empresas teria sido de mais de 34 bilhões
de dólares (R$ 192,7 bilhões) em vendas perdidas e custos elevados, segundo uma análise da agência de notícias Reuters. jps/ra (AFP, EFE, AP, Reuters) Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com
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