Inépcia e omissão são as causas da tragédia das chuvas
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Exclusivo para assinantes QUASE 60% DAS PREFEITURAS NEM SEQUER TÊM PLANO PARA LIDAR COM OS RISCOS DE DESASTRES NATURAIS Na última quinta-feira, o GLOBO publicou editorial neste mesmo espaço
sob o título “O Brasil continua despreparado para as chuvas”. A tragédia vivida no Litoral Norte paulista três dias depois demonstra a presciência daquelas palavras. Não é difícil antever as
consequências catastróficas do aguaceiro inclemente nesta época do ano, tamanha a população que continua a viver em áreas sob risco de inundações ou deslizamentos, algo como 5% dos
brasileiros pelas últimas estimativas. O inaceitável é que políticos ainda tenham a desfaçatez de culpar São Pedro. * OPINIÃO: Brasil continua despreparado para as chuvas É fato que o volume
de chuvas em 24 horas atingiu um recorde histórico. Mas todos sabem que eventos extremos se tornaram mais frequentes em razão das mudanças climáticas. Aconteceu em Petrópolis no ano
passado, acontece agora em São Sebastião. Tanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitaram áreas atingidas. É essencial
demonstrar solidariedade às vítimas. Mas o que foi feito antes, para evitar a hecatombe? CHUVAS EM SP: Região isolada em São Sebastião tem corrida por água, e mercados enfrentam
desabastecimento Ainda não se tem mapa detalhado, nem relato minucioso da destruição em cidades como São Sebastião, Ubatuba, Caraguatatuba, Ilhabela, Bertioga ou Guarujá. É provável que as
causas não fiquem distantes do padrão: inépcia e omissão. O Brasil carece de um plano informando quantas moradias em áreas de risco precisam ser reforçadas e quantas deveriam ser demolidas,
com realocação dos moradores. Sem essas informações, não se tem ideia de custo e não se pode começar a pensar em fontes de financiamento. Em dezembro, a Comissão de Desenvolvimento Urbano da
Câmara aprovou projeto de lei que cria mecanismos para integrar o ordenamento urbano das cidades e a política nacional de defesa civil. O texto prevê que estados e municípios tenham plano
de gestão de risco para desastres naturais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 59,4% das prefeituras carecem de um. Não será uma nova lei que resolverá o
problema, mas ela é um passo no caminho certo. * CHUVAS NO LITORAL NORTE: Tarcísio transfere gabinete para São Sebastião temporariamente O mais urgente é que prefeitos, com incentivo dos
governadores, quebrem o ciclo vicioso: como temem perder votos, não retiram moradores das zonas de risco. Quando as chuvas matam, desabrigam e destroem, se apressam em declarar estado de
calamidade pública e distribuir donativos. Assim que as águas baixam, deixam que os moradores voltem a ocupar áreas sujeitas a inundação e deslizamento. Não é preciso esperar por leis de
Brasília para acabar com esse teatro macabro. São Paulo, estado mais rico da federação, deveria estar na vanguarda das políticas públicas para enfrentar os eventos climáticos extremos.
Empossado há menos de dois meses, Tarcísio seguiu até agora o roteiro previsível. O teste começará quando a atenção da opinião pública se voltar para outra questão. Se não estiver preparado
para o próximo desastre, as mortes entrarão na sua conta. Hoje as prioridades urgentes dele e dos prefeitos são isolar as áreas de risco para evitar mais mortes e prestar ajuda aos
desalojados. Farão um favor se evitarem declarações sobre o ineditismo dos índices pluviométricos. Passada a emergência, é responsabilidade dos gestores públicos trabalhar ao longo do ano
para prevenir mais mortes e prejuízos provocados por desastres naturais. Temporais não são controláveis. Seus danos são.
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