Cotação do brent para entrega em agosto sobe 1,55% para 65,63 dólares

O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, encerrou o dia no Intercontinental Exchange a cotar um dólar acima dos 64,63 com que fechou a transações na segunda-feira. O Brent continuou

a ganhar terreno, alcançando mesmo o máximo das duas últimas semanas, devido aos desenvolvimentos da situação no terreno da invasão russa da Ucrânia. Hoje, forças ucranianas atacaram a

ponte entre a península da Crimeia e território russo, depois de durante o fim de semana terem realizado um importante ataque em bases aéreas russas, que levou à destruição de mais de 40

aviões. Por outro lado, os investidores estão a acompanhar as negociações entre EUA e Irão sobre o dossier nuclear, uma vez que uma eventual recusa iraniana da proposta norte-americana

poderia prolongar as sanções e afetar a oferta de petróleo. Outra fonte de preocupações vem dos incêndios florestais no Canadá, que paralisaram parte da produção petrolífera e reduziram o

impacto da decisão da Organização de Países Exportadores de petróleo e seus aliados, grupo designado como OPEP+, de aumentar a sua produção em julho no preço do petróleo. O OPEP+ anunciou no

sábado que vai aumentar a sua produção petrolífera em julho em 411 mil barris de petróleo por dia, tanto quanto nos dois meses anteriores, mas menos do que alguns investidores receavam. A

decisão, já esperada no mercado, aprovada em reunião dirigida por sauditas e russos, representa assim um terceiro aumento consecutivo com esta dimensão, o que eleva o aumento em quatro meses

para 1,37 milhões de barris diários, mais de metade dos 2,2 milhões que se tenciona aumentar. Leia Também: Cotação do Brent para entrega em agosto sobe 1,14% para 64,63 dólares