Secretário-geral da cgtp terminou desfile com apelo à participação na paralisação

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, apelou hoje à parcipação na greve geral de 22 de março, defendendo que esta paralisação é de todos os trabalhadores porque todos estão sujeitos à

medidas de austeridade e retirada de direitos. "A greve geral é de todos e para todos", disse o sindicalista em S.Bento, no final de… O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos,

apelou hoje à parcipação na greve geral de 22 de março, defendendo que esta paralisação é de todos os trabalhadores porque todos estão sujeitos à medidas de austeridade e retirada de

direitos. "A greve geral é de todos e para todos", disse o sindicalista em S.Bento, no final de um desfile de dirigentes e ativistas sindicais do distrito de Lisboa. Arménio Carlos

saudou os trabalhadores da Transtejo, que hoje realizaram um plenário em que aprovaram a adesão à greve geral, e considerou que este é um bom exemplo de unidade na ação pois todos os

sindicatos aderiram ao protesto independentemente de serem filiados na CGTP, UGT ou independentes. "Esta é uma luta que tem que ser ganha nos locais de trabalho", afirmou,

salientando as vantagens da sindicalização e exortando os sindicalistas presentes a apostarem na sindicalização de mais trabalhadores.  Arménio Carlos reclamou um futuro para Portugal com

direitos laborais e sociais ligados ao desenvolvimento do país. "Não há futuro para nenhum país que não aposte no setor produtivo e no emprego de qualidade", disse. O sindicalista

criticou as medidas de austeridade a que os portugueses têm sido sujeitos e as que estão anunciadas, como a revisão da legislação laboral, que vai obrigar a trabalhar mais dias por ano e

tornar o trabalho extraordinário mais barato. "Dia 22 vamos lutar pela nossa dignidade e pelo futuro de Portugal", afirmou. O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, lembrou que

o desfile de Lisboa e outras iniciativas concretizadas noutras cidades se integraram numa jornada europeia contra a austeridade e o empobrecimento.  "Muitos milhares de trabalhadores

aderiram hoje às iniciativas promovidas um pouco por toda a Europa pela Confederação Europeia de Sindicatos para dizer que não aceitam esta política e os trabalhadores portugueses vão

intensificar a luta por um Portugal mais desenvolvido e uma Europa com mais progresso", salientou .