Na lama com Lula
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Não adianta. O Brasil jamais sairá dessa lama enquanto continuar descuidando de suas tragédias reais para discutir, a toda hora, por que criminoso condenado e preso não pode andar por aí
como todo mundo. O país está enguiçado no fantasma de Lula. O pedido da defesa do ex-presidente para que ele fosse autorizado a comparecer ao velório do irmão foi inicialmente negado, após
parecer da Polícia Federal. Depois o presidente do STF, cria do PT, deu a autorização – desde que Lula não fizesse pronunciamentos públicos e se encontrasse com os familiares reservadamente.
A essa altura o enterro já havia ocorrido e o ex-presidente resolveu não ir a São Bernardo. É uma desumanidade, reagiu um bom pedaço do Brasil – incluindo muitos críticos de Lula,
aproveitando a oportunidade para mostrar que têm coração. Não há dúvida: no peito dos distraídos também bate um coração, o mesmo ocorrendo com os hipócritas. Mas se é para falar em
desumanidade, vamos nos transportar por um breve instante para os idos de abril de 2018 – passado remoto do qual ninguém se lembra mais. Naquele momento da pré-história, quando Lula livre
ainda não era só um slogan mofado na parede dos picaretas, deu-se a selvageria. Com sua prisão decretada pelo juiz Sergio Moro – após condenação confirmada em tribunal federal por corrupção
– o ex-presidente perseguido, injustiçado e milionário disse à Justiça e ao país o seguinte, através de sua militância: estou preso? Então venham me prender. Ele já tinha feito isso – de
viva voz – alguns meses antes, em recado direto a Sergio Moro. Avisara que, se quisessem prendê-lo, era bom andarem logo, porque senão era ele quem iria prendê-los. Aquele jeitinho peculiar
de excitar as bases para recolocá-lo no poder e devolver-lhe o condão de barbarizar acima das leis. Se as bravatas tinham funcionado por décadas, não seria agora que iriam falhar. Nesse
embalo democrático, republicano e cheio de espírito humanitário, Lula se aquartelou num sindicato em São Bernardo cercado por uma tropa de boçais distribuindo sopapos em jornalistas e
mandando um recado gentil aos guardiões do estado de direito: o chefe só sai daqui sobre os nossos cadáveres. Foi assim que essa pobre vítima da desumanidade nacional cuspiu na Justiça,
zombou de uma ordem de prisão e avisou que iria combater a lei na base da porrada. Mais uma vez, Lula estava fazendo o que fez a vida inteira: investir no conflito, se colocar na mira de
carrascos imaginários a serviço da elite branca, instigar os incautos a odiar alguém “do outro lado”, enfim, encenar a ópera bufa do coitado profissional. E, claro, provocar em todos os que
percebem sua encenação uma ira de mesma intensidade e sentido contrário. Daí o clamor para que Sergio Moro mandasse a polícia invadir o sindicato e prender o meliante desafiador. Moro não
fez isso e chegou a ser chamado de covarde por muita gente. O juiz não só não se perturbou com os insultos, como ainda esperou Lula discursar num “showmissa” – assim chamado pelos próprios
organizadores, com transmissão internacional ao vivo – alegadamente em homenagem à esposa falecida, a quem o próprio Lula já havia culpado por delitos que estava sendo acusado de cometer.
Uma senhora homenagem póstuma desse grande ser humano. O ex-presidente e líder do maior assalto da história só desistiu do teatro quando entendeu que Sergio Moro não ia lhe dar o banho de
sangue tão bem preparado. E que essa afronta explícita à Justiça ia lhe sair caro. Pois saiu barato. Menos de um ano depois, um exército de almas boas considera desumano não dar a Lula nova
chance de montar seu circo de horrores e chantagear as instituições. Enquanto solidariedade e leviandade estiverem misturadas na mesma massaroca de valores, o Brasil não sai dessa lama.
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