Moro nega contradição em falas sobre caixa 2: “houve má interpretação”
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O ministro da Justiça, Sergio Moro, negou nesta quinta-feira (21) que exista contradição entre suas falas como ministro e como juiz a respeito da gravidade da prática de caixa 2. Em Paris
para uma reunião do reunião do Gafi (Grupo de Ação Financeira), organismo de combate a crimes contra o sistema financeiro, ele afirmou que houve “má interpretação” da imprensa sobre suas
declarações. Na terça-feira (19), ao justificar o fatiamento do pacote anticrime proposto pelo governo de Jair Bolsonaro, Moro afirmou ter atendido à queixa de alguns políticos de que “o
caixa 2 é um crime grave, mas não tem a mesma gravidade que corrupção, crime organizado e crimes violentos”. A fala foi vista como mais amena em relação a declarações que Moro fez na época
em que era juiz da Lava Jato sobre o uso de recursos não declarados em campanha. “Muitas vezes [o caixa 2] é visto como um ilícito menor, mas é trapaça numa eleição”, afirmou o então
magistrado, por exemplo, durante audiência na Câmara, em agosto de 2016. LEIA TAMBÉM: Governo tira caixa 2 do projeto anticrime de Moro para facilitar aprovação “Houve uma má interpretação
da imprensa. O que eu disse no passado foi que, quando o dinheiro da propina era dirigido ao financiamento ilegal de campanha, era pior do que [quando gera] enriquecimento ilícito. Caixa 2
não é corrupção, é outro crime. Corrupção pressupõe contrapartida. Ambos são graves, e o governo toma posição firme em relação aos dois, diferentemente de qualquer outro [antes].” Em Paris,
Moro voltou a afirmar que a compartimentação do pacote atendeu a pedidos do mundo político, sem especificar sua origem exata. “São diversas solicitações, sem voz específica. O que importa é
o governo trabalhando para aprovar medidas eficazes contra corrupção, crime organizado e crime violento. Dentre elas, encontra-se a criminalização do caixa 2. O resto é conversa.” LEIA
TAMBÉM: Ciro é condenado a indenizar vereador que chamou de ‘capitãozinho do mato’ Quando lhe foi perguntado sobre a crise relacionada a esquemas de candidaturas de laranjas no PSL, partido
de Bolsonaro, que levou à demissão do chefe da Secretaria-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e envolve o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, Moro afirmou que não cabe a sua
pasta atuar como “um supertira, um superjuiz”. “O papel do ministério não é trabalhar em casos concretos, [ser] um supertira, um superjuiz, e nem advogar para membros do governo”, afirmou.
Segundo o Moro, cabe a seu ministério “dar estrutura para os órgãos de controle e de investigação fazerem o seu trabalho, como vêm fazendo”. LEIA TAMBÉM: Ministro do Turismo pede para STF
suspender investigação sobre laranjas do PSL O ministro disse ainda que o Brasil estava correndo o risco de ser suspenso do Gafi por falta de legislação que aplicasse a contento a resolução
do Conselho de Segurança da ONU sobre o congelamento de ativos de organizações classificadas pelo órgão como terroristas. Segundo o ministro, a punição “seria desastrosa para a reputação do
país” e teria consequências econômicas, já que certas instituições e fundos não negociam com quem não integra o Gafi. Um projeto de lei aprovado na quarta (20) no Senado atende à exigência e
extingue o perigo de suspensão, afirmou Moro. LÍDER DO PSL APRESENTA REQUERIMENTO PARA QUE PACOTE DE MORO TRAMITE SEM DIVISÃO O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), apresentou
requerimento para que o projeto de lei anticrime do ministro Sergio Moro tramite de forma conjunta com a proposta que criminaliza o caixa 2. A decisão de apensar ou não os dois projetos cabe
agora ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Waldir afirma que a atitude de Moro “não foi para beneficiar ninguém”, mas para facilitar o andamento da proposta. O líder explica que
apresentou o requerimento como uma resposta à oposição, que atacou o fatiamento dizendo que o governo Bolsonaro pretendia criar uma “válvula de escape” para políticos envolvidos em caixa 2.
“Na verdade eu fiz mesmo para calar a boca da oposição. Eu penso que o projeto pode tranquilamente... É para mostrar a incompetência da oposição. Eles latiram, latiram que era ruim, mas não
vi nenhum parlamentar deles tomar atitude prática de fazer o que eu fiz”, afirma. “É uma atitude mostrando que para nós interessa a punição de todos os agentes políticos”, diz.
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