Comida de presos

Trabalhei por dois anos no sistema penal e a qualidade da comida servida para presos e funcionários é deprimente. A denúncia feita pela reportagem (Gazeta, 8/11) é completamente real, eu

mesma fiz relatórios mencionando ter encontrado bichos, parafusos, pedaços de corda misturados à comida. Se pegarmos os contratos para verificar o valor real cobrado pelas empresas

responsáveis por fornecer a alimentação, cairemos de costas com os valores exorbitantes. E a comida acaba indo para o lixo, porque ninguém consegue comer aquilo. _Ariane Cristina Spréa_

VIGIAR OS POLÍTICOS Sempre busquei usar minha consciência política e nessas eleições não foi diferente. Mas consciência política não se restringe a pesquisar a vida dos candidatos, escolher

uma opção entre os pesquisados e depois votar. É preciso participar mais, ir à Câmara Municipal, cobrar, fiscalizar. _Taisson Fioravante, Campina Grande do Sul – PR _ MENSALÃO Não entendo

por que o Lula já não foi citado no mensalão até agora. O mensalão só ocorreu para manter o PT e Lula no poder. A compra de votos dos parlamentares beneficiou diretamente o ex-presidente. É

claro que ele sabia o que estava acontecendo. Por muito menos Collor foi impedido de continuar no poder. _Zainara Eliane Pereira_ LICENÇAS AMBIENTAIS Não concordo que os municípios tenham

autonomia para conceder licenças ambientais (Gazeta, 7/11), mesmo para atividades pouco impactantes. O IAP não quer fazer concurso público para melhorar o processo de licenciamento e

fiscalização, e por isso está facilitando o licenciamento. Se nem o próprio IAP tem pessoas capacitadas para realizar o licenciamento, imagine os municípios. Sou engenheira ambiental formada

há um ano e percebo a dificuldade de conseguir emprego na área pelo descaso que o Brasil tem em relação ao meio ambiente. _Fernanda Hackbart_ AMIANTO Estão conseguindo acabar com o amianto

(Gazeta, 7/11), uma fibra mineral cuja resistência é similar à do aço. Pura perda de tempo e de empregos, pois há mais trabalhadores morrendo nos contornos e ruas de Curitiba devido a

acidentes de trânsito e assaltos. O amianto não é esse bicho de sete cabeças como falam. Seria melhor investir em prevenção em vez de proibição, pois, como muitos produtos perigosos, o

amianto tem suas instruções de uso correto e seguro. _Flademir Tozato, São José dos Pinhais – PR _ AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS Acho muito estranho o que ocorre em Curitiba e região com relação

aos preços dos combustíveis. Vemo-nos diante de um verdadeiro cartel, pois os postos que não querem aderir ao aumento se tornam alvo de ataques. Isso é coisa para investigação séria. _Rauli

Matioda_ MUSEU DE VILA VELHA Quando vozes de respeito não são ouvidas, o que nós, pobres e anônimos mortais, podemos esperar das nossas manifestações? No ano passado, a Gazeta do Povo

publicou o artigo "O Museu de Vila Velha pede socorro", de autoria do respeitável jurista René Ariel Dotti. Um ano se passou e nada. Nenhuma providência foi tomada para a

concretização do Museu de Geologia e Paleontologia de Vila Velha. Agora o eminente professor Belmiro Valverde Jobim Castor (Gazeta, 4/11) levantou a mesma questão. Será que João José

Bigarella será mesmo convidado para inaugurar o museu, seu grande sonho, ainda antes da Copa do Mundo? _Casto José Pereira_ PRAIA BRAVA Se o calçadão da Praia Brava, em Caiobá, já não

comporta o fluxo de pessoas na temporada de verão, feriados e fins de semana, como ficaremos nós, que queremos apenas caminhar com nossas famílias, com os bares e quiosques da orla se

apropriando do calçadão para colocar mesas e cadeiras? Onde está o direito de ir e vir com segurança? _José C. O. Vallada_ OBITUÁRIO DE UM JORNAL Sobre o texto de Marleth Silva (Gazeta,

3/11), acredito que os jornais impressos só sobreviverão se souberem se adaptar aos novos tempos. Não basta a notícia mais recente, pois toda notícia é lida, mastigada, triturada na internet

ou na tevê. Sobra ao jornal fazer o que não há na internet: a crônica, a reportagem, a análise, a pesquisa, o artigo fundamentado e a opinião. Sobreviverá o jornal que tiver uma equipe de

articulistas respeitada. Jornal é história. Eis a diferença. _Paulo José da Costa_ CLÁUDIO FELDENS 1 Certas coisas na vida são difíceis de explicar. Fiquei extremamente baqueado e até

emocionado, com os olhos marejados, em saber da morte do Cláudio Feldens. Não o conheci pessoalmente, mas obrigatoriamente lia sua coluna todos os dias e recorria às frases dele para poder

encaminhar aos amigos. Fiquei comovido com a sua luta contra o câncer. _Marcelo Renato Jakubiu_ CLÁUDIO FELDENS 2 Recebemos com tristeza a notícia do falecimento do jornalista Cláudio

Feldens, que foi não apenas mais um paciente do Hospital Erasto Gaertner, mas tinha um grande carinho por essa instituição, além de ser exemplar em sua atuação profissional na Gazeta do

Povo. Registramos aqui nossos sentimentos aos familiares e amigos pela perda. _Claudiane Minari, superintendente do Hospital Erasto Gaertner_ CLÁUDIO FELDENS 3 Recebemos com tristeza a

notícia do falecimento de Cláudio Feldens, querido colega que registrava o cotidiano da cidade com seu olhar peculiar e sempre atuou com respeito e cordialidade nestes anos à frente da

coluna Entrelinhas. Uma grande perda para o jornalismo paranaense, sem dúvida. _Thatiana Karla Pereira Bueno, Walmart Brasil_ * * * * * As mensagens devem ser enviadas à Redação com

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