Gol contra
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Retrospectivas de 2008 e previsões para 2009: a virada do ano impõe poucas opções e um dilema injusto. Esmagado entre o passado e o futuro, nunca sobra lugar para o presente, o hoje não tem
vez. A realidade vai para debaixo do tapete embora seja nela que vivemos, nela está a verdade concreta. Irretocável. Nas vésperas deste Natal fomos brindados com cenas pitorescas como a do
presidente da República vestido de Papai Noel no papel de promotor de vendas bem como situações inéditas, inauditas e insólitas na mais alta câmara legislativa. O mais dramático episódio
foi o ultimato do governo federal à empresa de transporte aéreo Gol, detentora da antiga estrela da nossa aviação, a Varig. Apesar da operação "Feliz 2009" anunciada com o
estrépito habitual para evitar o caos aéreo do ano passado, os últimos dias foram desastrosos: índices de atraso inaceitáveis, número inadmissível de cancelamentos, menosprezo e até mesmo
violência contra o cidadão que ingenuamente comprou sua passagem certo de que em troca receberia um serviço decente. A advertência do governo não impediu que, na quinta, feriado do Natal e
nesta sexta, obrigatoriamente tranqüila, a empresa continuasse a oferecer um atendimento precário nas duas frotas que administra. Isso não significa que a principal concorrente, a TAM, possa
ser apontada como modelo de respeito e responsabilidade. O duopólio que domina a aviação comercial brasileira é visivelmente insuficiente no seu conjunto sendo que o pólo que abocanhou o
segmento maior e mais popular da sociedade é o mais deficiente. Esta é uma situação que não se resolverá com reuniões de emergência no meio de um feriadão, muito menos com ultimatos que,
sabemos, jamais serão levados às últimas conseqüências. Na questão da aviação comercial o governo está completamente desmoralizado e isto desde meados de 2006, quando a Varig corria o risco
de falência com um passivo de R$ 7 bilhões. E o que fez o governo federal, teoricamente intervencionista, intransigente adepto da atuação do Estado? Entregou a Varig a um grupo
empresarialmente bem sucedido é verdade, mas desprovido da necessária credibilidade para atuar num setor de ponta. A economia mundial estava aquecida, o crédito era abundante, o país
atravessava uma fase de prosperidade, o brasileiro aprendia a voar e estava gostando. No lugar de uma rigorosa intervenção estatal na Varig para saneá-la e, em seguida, devolvê-la ao mercado
como agora virou rotina no sistema capitalista global expoentes do governo como a chefe da Casa Civil, Dilma Roussef e o então ministro da Defesa, Waldir Pires (veementes defensores da
idéia de um Estado ativo e afirmativo) preferiram a solução privatista, imprevisível e imponderável. O grupo Gol/Varig não corre o risco de quebrar sob o ponto de vista econômico ou
contábil. Mas está quebrado em matéria de confiabilidade, não merece fé, envolto em suspeição como prestadora de um serviço público estratégico. Comprometeu-se publicamente a manter a marca
e a empresa Varig, mas os balcões de check-in da empresa estão esmagados pela multidão de clientes mal-servidos nos balcões vizinhos, da Gol. Acontece que as tarifas da Varig são bem mais
caras. Nos aviões da Varig apenas as comissárias de bordo pertencem à empresa, a tripulação de cabine é da Gol. A aviação comercial brasileira está sendo nivelada por baixo, razão pela qual
a TAM deixou de investir em qualidade. Tem a certeza de que o concorrente oferecerá sempre um serviço pior. Este é um dado transcendental que os estrategistas do governo deveriam levar em
conta. Sobretudo porque o inominável atendimento ao público é a face visível da trágica capitulação de um Estado que não confia na sua capacidade de disciplinar e sanear o mercado. O caos
aéreo é uma ameaça presente, recorrente, permanente. Depois das festas continuará ao longo das férias de verão e reaparecerá intacto no carnaval. Começou num passado recente e dificilmente
será resolvido no futuro próximo. ALBERTO DINES É JORNALISTA.
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