Indicações de sérgio soares ganham força dentro do elenco paranista

Antes, o Paraná anunciou o za­­gueiro Dedimar, que já deve estrear diante do Duque de Caxias, sábado, no Rio de Janeiro. On­­tem, foi a vez do meia Rafinha, fi­­nal­­mente confirmado como

mais um reforço do Tricolor. Duas contratações indicadas por Sérgio Soares, uma dupla de confiança do treinador. Soares conheceu os dois no San­­to André. Rafinha nas temporadas de 2004 e

2005. Dedimar mais tarde, ano passado, na campanha que levou o Ramalhão à Série A. Tempo suficiente não apenas para recomendá-los ao Paraná, mas para crer que eles serão a solução para duas

posições-chaves. Sem Dinelson, sobrou no elenco somente Davi como meia com características ofensivas. Na terça-feira, contra o ABC, o camisa 10 não pôde atuar e a equipe sentiu sua ausência.

Isso porque Élvis, de 18 anos, parece sentir a inexperiência na batalha que é disputar a Segundona. Pensando nisso, o Paraná brigou para ter Rafinha, de 25 anos. E conseguiu demover o São

Paulo (dono dos direitos do atleta) da exigência de pagamento adiantado dos salários – cerca de R$ 150 mil. Ele chega, por empréstimo até o fim do ano, com a mesma esperança antes depositada

em Dinelson. "O Paraná vai dar outras garantias ao São Paulo. Eles estão encontrando uma fórmula. Não será mais necessário pagar os salários", revelou Eduardo Gomes, empresário de

Rafinha. "Ele está muito animado. Pois viveu a sua melhor fase com o Sérgio. Só o frio está assustando um pouco". Ontem o jogador fez exames médicos e já posou com a camisa do

clube para a foto de apresentação, que pode acontecer ainda esta semana ou, no mais tardar, na próxima segunda-feira. Caso seja liberado até sexta-feira – há ainda al­­guma burocracia para

ser resolvida com o São Paulo –, Rafinha de­­ve ser relacionado para o confronto com o Duque de Caxias. Quem tem estreia confirmada é Dedimar. E uma vez em campo, ele não deve sair mais do

time. Soares aposta no experiente jogador de 33 anos como o líbero que dará segurança à defesa tricolor, a quinta pior da competição, com 22 gols sofridos em 14 compromissos – média de 1,57

por partida. Além disso, é mais uma opção para as bolas paradas e até para atuar como lateral-direito, antiga posição de Dedimar. "É sem dúvida uma responsabilidade vir como uma

indicação do treinador. Mas é bom também, pois ele me conhece e sabe do que eu sou capaz. Joga­mos juntos até, no Palmeiras e no Santo André. Espero corresponder", comentou o zagueiro.

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