Com torcida única, pm volta atenção para confronto entre atleticanos

Sem a presença da torcida do PARANÁ, a POLÍCIA MILITAR voltará suas atenções para a rixa entre duas organizadas do ATLÉTICO no clássico deste domingo, às 18h30, no Ecoestádio Janguito

Malucelli, pelas quartas de final do Campeonato Paranaense. A separação entre integrantes da FANÁTICOS (proibida de levar material ao estádio até o meio do ano) e da ULTRAS voltou ao plano

de segurança para o clássico. Na quinta-feira pela manhã, quando ainda haveria a presença de torcedores dos dois times na arquibancada, a subdivisão dos atleticanos tinha sido descartada.

"Eu não sei qual o problema entre eles, já que torcem para o mesmo time. Mas isso eu não tenho como gerir", havia dito na quinta-feira o Major Jorge dos Santos Neto, chefe de

planejamento do 13º Batalhão de Curitiba, responsável pela segurança em jogos com mando do Atlético. "Vou entender que para o momento a decisão do oficial, por necessidade, foi aquela.

Como a condição do jogo teve uma mudança com adoção de torcida única, é possível o policiamento dedicar atenção especial a possível confronto entre essas duas torcidas", disse, na manhã

desta sexta-feira, o Coronel Lorival da Cunha Sobrinho, comandante da primeira regional de Polícia Militar de Curitiba e responsável por coordenar a operação do clássico -- o comando no

estádio será do 13º Batalhão. O Coronel Lorival confirmou a informação publicada pela Gazeta do Povo nesta sexta-feira, de que a adoção da torcida única permitirá reduzir para um terço o

efetivo policial dentro do estádio. Pela cidade, o efetivo será o mesmo de um clássico com duas torcidas na arquibancada. A polícia ainda está levantando informações para saber se haverá

concentração de paranistas em algum lugar para assistir ao jogo pela televisão. Se isso ocorrer, haverá reforço de policiamento nessa região para evitar confrontos. Veja também