General confirma a Moraes recusa em aderir ao golpe

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atos antidemocráticos General confirma a Moraes recusa em aderir ao golpe Freire Gomes, porém, nega no depoimento no Supremo Tribunal Federal que tenha dado voz de prisão ao ex-presidente


Jair Bolsonaro, tal como dissera à Polícia Federal Publicidade O Supremo Tribunal Federal (STF) ouviu, ontem, o primeiro grupo de testemunhas da tentativa de golpe de Estado depois das


eleições presidenciais de 2022. Na audiência, o ex-comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, confirmou que participou de reuniões em que Jair Bolsonaro comentou sobre o


plano de ruptura democrática. E garantiu que avisou ao então presidente que a Força não iria aderir ao conluio.


Servidores da PRF confirmam ordem para interferir nas eleições e abordar ônibus Congresso tem 11 projetos que buscam anistiar os bolsonaristas No entanto, diferentemente do que disse à


Polícia Federal (PF), Freire Gomes afirmou que jamais deu voz de prisão ao ex-presidente. A contradição não passou despercebida pelo ministro Alexandre de Moraes, que presidiu a audiência. O


magistrado advertiu o militar pela falta de clareza nas respostas apresentadas e cobrou responsabilidade em relação às informações prestadas.


Moraes percebeu contradições no depoimento de Freire Gomes ao STF, em comparação aos esclarecimentos prestados à PF. "Antes de responder, pense bem. A testemunha não pode deixar de falar a


verdade. Se mentiu à polícia, tem que falar que mentiu na polícia. Não pode, agora, no STF dizer que não sabia. Ou o senhor falseou a verdade à polícia, ou está falseando aqui. Ou o senhor


mentiu na polícia, ou está mentindo aqui no STF", advertiu o ministro, enfaticamente.


Leia Mais Deputado Ricardo Campos oficializa a sua candidatura à presidência do PT-MG Justiça suspende venda de usinas da Cemig e exige referendo popular Privatização da Fhemig entra na


pauta de votação da ALMG "Alguns considerandos" No depoimento, Freire Gomes disse que apenas alertou Bolsonaro sobre os riscos do plano golpista. "Foram só lidos alguns considerandos e,


nesses considerandos, constavam aspectos que remetiam a uma possível GLO (Garantia da Lei e da Ordem), estado de Defesa ou de Sítio. Mas muito superficial", garantiu.


"Ele apresentou apenas como informação e nos disse que era apenas para que soubéssemos e estava desenvolvendo um estudo sobre o assunto. Não nos demandou qualquer opinião sobre o assunto",


afirmou o ex-comandante do Exército.


Na tomada de depoimento, além de Moraes participaram a ministra Cármen Lúcia e os ministros Luiz Fux e Cristiano Zanin. Prestaram esclarecimentos Éder Lindsay Magalhães Balbino, Clebson


Ferreira de Paula Vieira, Adiel Pereira Alcântara e o general Freire Gomes.


Bolsonaro sobre prisão: 'Vou morrer, não vai demorar' Os quatro foram interrogados tanto pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet — que atua como acusador —, quanto pelos advogados de


defesa dos réus do chamado "Núcleo Crucial".


Desse grupo, fazem parte Bolsonaro, Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência/Abin), almirante Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres


(ex-ministro da Justiça), general Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional/GSI), tenente-coronel Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência), general Paulo


Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e general Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e ex-vice na chapa de Bolsonaro à reeleição).


“Desespero da cúpula” O analista de inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Clebson Ferreira de Paula Vieira disse, no depoimento que prestou ontem, no Supremo Tribunal Federal


(STF), que ficou “perplexo” com os pedidos da delegada federal Marília Alencar, apontada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como coordenadora do plano para bloquear estradas e


prejudicar o trânsito de eleitores, na Região Nordeste, no segundo turno das eleições de 2022.


Mais: afirmou que havia um “desespero da cúpula” para a coletar informações sobre os locais onde Luiz Inácio Lula da Silva tinha mais votos, e Bolsonaro, menos.


Já o coordenador de análise de inteligência da PRF à época das eleições, Adiel Pereira Alcântara, confirmou no STF a existência da força-tarefa para mapear os eleitores de Lula. Ele


ressaltou que o então diretor-geral da corporação, Silvinei Vasques, tinha uma proximidade “exagerada” com o governo Bolsonaro. E citou as abordagens indevidas a ônibus no dia da votação.


“Ele (Silvinei) cobrou fotos das abordagens dos ônibus aos superintendentes. Eu era muito crítico à gestão do Vasques, porque ele estava muito próximo do ex-presidente e vinculando a imagem


da corporação ao ex-presidente. Ouvi que era ordem esse policiamento direcionado. Foram as nuances que fui juntando e cheguei a essa conclusão. (Silvinei) estava fazendo uma polícia de


governo, não de Estado. Queria militarizar a PRF”, afirmou.


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O depoimento do ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, estava previsto para ontem. No entanto, pediu para alterar a data, remarcada para 21 de maio. O


depoimento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também estava agendado, mas foi dispensado tanto por Gonet quanto pela defesa responsável pela indicação.


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