Apicultores de januária apostam na união para elevar a renda

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“Um homem sozinho não consegue carregar um fardo. Mas, se ele tiver a ajuda de quatro companheiros ou mais, o peso é distribuído e fica leve para todo mundo. Afinal, a união faz a força”. A


afirmação parece coisa de coach de desenvolvimento pessoal, mas as palavras são de José Antônio Guedes, de 59 anos, conhecido como “Antônio Cigano”, homem simples que tem o ensino


fundamental incompleto e mora na zona rural de Januária, no Norte de MINAS. Ele faz referência ao associativismo adotado pelos integrantes da Associação dos Apicultores de Januária (Apijan),


da qual é presidente, para melhorar a atividade e elevar a renda, garantindo a proteção da natureza.   “Quando a gente se une, as coisas ficam mais fáceis”, diz Antônio Cigano, morador da


comunidade de Cabeceira de Manguinhos, próximo da Vereda Alegre, a qual ajuda a proteger. As formas de organização, o associativismo, a produção de mel e outras ações sustentáveis dos


agricultores familiares, que asseguram a própria renda e protegem as veredas e o cerrado, são abordados nesta segunda parte da série “VEREDAS da esperança”, publicada pelo Estado de Minas.


Se a união faz a força, como lembra José Antônio, no caso dos produtores de mel da Apijan ela também gera lucros e garante a preservação da vegetação nativa, abrangendo as veredas da região,


sobretudo nas proximidades do Rio Pandeiros, afluente do Rio São Francisco. A entidade conta com 44 associados de 11 comunidades rurais. Juntos, eles produzem em torno de 15 a 19 toneladas


de mel por ano e vendem a mercadoria para os estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e o Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, de acordo com o presidente da associação. “Se a


gente ficar um separado do outro, desorganizados, não conseguimos resolver quase nada. Mas, quando juntamos, conseguimos melhorar as coisas e surgem novas oportunidades”, afirma o presidente


da Apijan. Ele lembra que, por meio do associativismo, os apicultores conquistaram cursos de capacitação, novos equipamentos, formalização de parcerias e, o mais importante, a otimização da


comercialização do produto. À base do “união faz a força”, os apicultores aprimoram a relação com entidades e órgãos governamentais que apoiam o negócio, tais como a Companhia de


Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Minas) e o Sebrae. Também


alcançaram maior aproximação com a empresa Minamel, de Santa Catarina. Os associados da Apijan se reúnem frequentemente na sede da entidade, na comunidade de Cabeceira de Manguinhos, próxima


ao distrito de Pandeiros. Eles trocam ideias em grupo de WhatsApp, como outras categorias. Mas, a ligação entre eles não fica somente em conversas. Efetivam a parceria com ajuda mútua, na


prática. “Toda vez que um colega passa por alguma dificuldade, outros apicultores apoiam ele a resolver o problema”, assegura José Antônio. Ele conta que, entre os produtores de Januária,


ainda é mantida a antiga prática de “camaradagem” de um apicultor contar com o trabalho coletivo dos demais produtores sempre que faz a coleta do mel em sua propriedade. O presidente da


associação desempenha um papel solidário. Ele mantém a “Casa do mel”, uma estrutura de centrífuga e outros equipamentos, cedida gratuitamente para os outros filiados da Apijan para que eles


possam fazer o processamento do mel e preparar o produto para a comercialização. A unidade encontra-se em trâmite de certificação pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). PROTEÇÃO DO


MEIO AMBIENTE José Antônio salienta que todos os filiados da associação de apicultores se esforçam para manter as veredas e o cerrado em pé, até por uma questão de sobrevivência. “A


vegetação nativa precisa ser preservada. Sem as árvores não há flores. E sem flores, não existe néctar e nem o pólen para as abelhas se alimentarem e produzirem o mel”, pontua o líder dos


agricultores, que mantém colmeias perto da Vereda Alegre, que continua conservada. Por outro lado, ele salienta que os apicultores devem proteger a natureza não somente pensando em si


próprios. “A gente tem que conservar as veredas e o cerrado de pé para garantir a (manutenção da) água e a baixa temperatura do planeta. Onde o cerrado é preservado, as pessoas também têm


boa saúde”, opina. A placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel


Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na Avenida


Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica


em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio


Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com


Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na


Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A


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Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. A


placa fica em um viaduto na Avenida Cristiano Machado com Anel Rodoviário Edésio Ferreira/EM/D.A. Press. Voltar Próximo Os apicultores das áreas de cerrado e de vereda na região de Januária


desenvolvem atividade com o envolvimento de pessoas da família. O modelo familiar é adotada por José Antônio Guedes. Ele conta com a ajuda da mulher, Conceição Imaculada Duarte das Neves, de


75, conhecida como “dona Cula”. O dirigente da Apijan afirma que dona Cula já não o auxilia mais no manuseio das abelhas, como fazia no passado e, agora, se dedica ao trabalho doméstico.


Porém, ele salienta que isso não significa desvalorização e menos visibilidade da atuação feminina. “A ajuda da mulher em casa é muito importante. É muito bom a gente chegar em casa com um


grupo de trabalhadores e encontrar comida pronta e tudo arrumado, graças ao trabalho da mulher”, conclui o produtor.  SIGA NOSSO CANAL NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS RELEVANTES PARA O SEU DIA


 


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